Tendo o trânsito caótico e o excesso de veículos automotores nas ruas como fatores de grande impacto na qualidade de vida das pessoas, grandes centros urbanos, como Goiânia, começam a repensar suas políticas públicas de mobilidade. Para se ter ideia, em menos de três anos (em 2022), a capital goiana chegará à marca de um veículo (carro ou moto) para cada habitante. A projeção foi feita a pedido do jornal O Popular aos professores e doutores em matemática Duelci Vaz e José Elmo de Menezes.
Mantendo seu projeto inicial de urbanização, datado de 1933, Goiânia possui atualmente, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO), mais de 1,2 milhão de veículos automotores para uma população de quase 1,5 milhão moradores, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que já dá uma proporção de 0,8 carro ou motocicleta por pessoa.
Soluções para o problema têm sido pensadas não só pelo poder público, mas também por setores privados, como o da construção civil. Atualmente, os modernos empreendimentos trazem alternativas que, mesmo que não resolvam todos os problemas de mobilidade, amenizam a situação, fazendo com que as pessoas fiquem menos dependentes de carros e motos. Um exemplo são os serviços de bike sharing, ou em bom português, bicicletas compartilhadas, uma tendência em residenciais lançados recentemente. A MRV Engenharia, construtora líder nacional na construção e venda de imóveis econômicos, desde 2017 entrega seus residenciais com bicicletas padronizadas para usufruto dos moradores.
A inovação vale não só para os lançamentos em Goiânia, mas também em Anápolis, cidade goiana onde a construtora atua e que já possui uma proporção de 0,7 veículo por habitante, segundo dados do Detran Goiás. “As bikes ficam à disposição dos moradores para deslocamento dentro do condomínio e nas redondezas. É uma opção sustentável para quem, por exemplo, precisa ir ao supermercado fazer uma compra rápida, levar o filho na escola, buscar um medicamento na farmácia e resolver demandas mais simples do cotidiano. Além de trazer economia, é um incentivo a práticas mais saudáveis”, explica Fernando Salomão, gestor regional de vendas da MRV em Goiás.
Em Goiânia, o mais novo empreendimento da MRV com bikes compartilhadas, o Gran Atlanta, será lançado no próximo sábado (16). O residencial fica na Avenida Volta Redonda, no Jardim Novo Mundo, um dos bairros mais populosos da Região Leste. Levantamento da Prefeitura de Goiânia que leva dados do censo IBGE de 2010 mostra que o setor, com população superior a 34 mil pessoas naquele ano, já era, no início desta década, o terceiro bairro mais habitado da capital. Com tamanha quantidade de moradores no bairro, atraídos pela boa infraestrutura do Jardim Novo Mundo, Fernando Salomão acredita que as bicicletas compartilhadas ajudarão a melhorar o trânsito nas vias próximas ao empreendimento. “Se você reduz a quantidade de carro ou motos circulando nas imediações, isso já traz um grande ganho em termos de qualidade de vida para o bairro”, avalia o gestor.
Anápolis
Com essa mesma intenção, a MRV Engenharia, que atua em 22 estados e 155 municípios, além do Distrito Federal, está levando o serviço das bicicletas compartilhadas também para Anápolis, no residencial Arcos da Serra. O empreendimento, a ser lançado também no próximo sábado (16), será construído na Avenida Albertina de Pina, no Jardim Alexandrina, que possui um dos m² mais valorizados de Anápolis, por sinal, o terceiro município mais populoso de Goiás, com 381.970 pessoas, conforme o IBGE.
Tanto o Gran Atlanta, com 224 apartamentos de dois quartos, como o Arcos da Serra, com 180 apartamentos também de dois quartos, foram projetados para contar com sistema de captação de energia solar através de placas fotovoltaicas. A ideia, segundo explica o gestor Fernando Salomão, é utilizar a energia de fonte limpa e renovável na iluminação dos espaços coletivos dos empreendimentos, levando à diminuição de até 85% na conta de energia elétrica dos condomínios, que são dotados ainda de dispositivos economizadores de água e energia.
Ações reconhecidas pela ONU
A adoção de bicicletas compartilhadas em seus empreendimentos é apenas uma das várias medidas adotadas pela MRV Engenharia, em âmbito nacional, visando reduzir ou mesmo neutralizar os impactos ao meio ambiente.
Outras iniciativas, como o aprimoramento da gestão hídrica e energética nos canteiros de obras e reciclagem de resíduos, levaram a construtora a participar, em setembro passado, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, de um painel sobre o futuro das cidades. Da política de sustentabilidade à matriz de risco, a empresa mostrou nos Estados Unidos as diretrizes de governança adotadas nos 33 setores da companhia para tornar seu processo produtivo mais sustentável, o que fez da MRV, em 2016, uma signatária do Pacto Global da ONU.
Em carta enviada recentemente à direção da empresa brasileira, a entidade internacional reconheceu e incentivou a continuidade das práticas sustentáveis e sociais adotadas pela construtora, que são compatíveis com os Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis (ODS), formulados em 2015, pelo Pacto Global das Nações Unidas.
Sobre a MRV
Fundada em outubro de 1979, em Belo Horizonte, a MRV Engenharia é líder nacional no mercado de imóveis econômicos e a primeira construtora da América Latina a oferecer energia fotovoltaica para seu segmento de atuação. Presente em mais de 150 cidades de 22 Estados e no Distrito Federal, a companhia tem como compromisso contribuir para o desenvolvimento e transformação social investindo nas comunidades onde atua, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes. Somente nos últimos três anos, investiu mais de R$ 770 milhões em obras de infraestrutura, com a construção de parques, praças, escolas, creches, Unidades Básicas de Saúde, Estações de Tratamento de Esgoto, obras viárias, entre outros.
** Foto: Projeção artística do bicicletário do condomínio Arcos da Serra (Divulgação/MRV)