Às vésperas do Natal, 9,3 milhões devem ir às compras na última hora

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Segundo pesquisa da CNDL, expectativa por promoções é uma das principais justificativa dos ‘atrasadinhos’ (Foto: Freepik)

Cerca de 9,3 milhões de consumidores deixarão para fazer as compras de Natal na última hora, nesta quarta (23) e quinta-feira (24). É o que aponta levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a Offer Wise Pesquisas.

Em números percentuais, 9% dos consumidores pretendem fazer alguma compra nesta semana do Natal. Esse dado se aproxima dos 10% registrados no ano passado.

Segundo a pesquisa, a expectativa por promoções (61%), que ajudam a economizar no orçamento, é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 15% destacaram a falta de tempo, enquanto 15% estão à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário. Há ainda 10% de entrevistados que culpam a preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa.

“O brasileiro já tem o hábito de deixar essas compras para a última hora. Mas neste ano atípico por causa da pandemia da Covid-19, a indicação para os consumidores é fazer suas compras com antecedência, para evitar aglomerações nas lojas e, assim, resguardar a saúde de todos, sejam consumidores ou lojistas”, comenta o presidente da FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás), Valdir Ribeiro.

A pesquisa mostra que a maior parte dos consumidores (40%) pretendia realizar as compras de Natal na primeira quinzena de dezembro, enquanto 33% esperava se organizar e garantir os presentes ao longo do mês de novembro.

Compras de última hora podem atrapalhar orçamento

O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta para o fato de que lojas muito cheias dificultam as negociações e a pesquisa de preços.

“O recomendado é se organizar, preparar uma lista de todos os presentes, estipular um teto de gastos e só levar para as compras o dinheiro disponível. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, aconselha.

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