O que ocorre com sua cidade em julho? Ela fica superlotada ou muito vazia? Pode parecer apenas um detalhe as férias nas escolas, mas é muito mais que isso. O termômetro diagnostica se sua cidade é voltada ou não para o turismo neste período do ano, se conseguiu ou não desenvolver práticas para atrair os turistas de lazer nas férias – um dos fortes segmentos desta grande indústria.
É nítido o impacto do turismo de lazer com efeitos reais na economia de um destino. Para outros segmentos como turismo de negócios ou eventos, que tem outras datas que não janeiro ou julho, nem sempre são tão perceptíveis nas ruas, no comércio, quanto este fenômeno do turismo “de férias” escolares.
O estudo Travel Hacker realizado pelo Kayak, ferramenta de busca de viagem, revela os destinos preferidos dos brasileiros e os melhores meses para viajar no trimestre. O trabalho revela destinos em alta, destinos mais baratos e cidades que serão tendência para o resto do ano. Segundo explica os responsáveis pelo estudo, o Travel Hacker é um estudo realizado anualmente com o objetivo de inspirar e facilitar as viagens dos brasileiros.
Entre os destinos que mais cresceram a procura para julho, para surpresa, aparece Brasília, com alta de 225%, seguido de um cidade praiana, Ilheus, na Bahia. Entre as “10 mais” ainda estão Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. No exterior apareceu apenas Buenos Aires. De Goiás, nenhuma. Outra categoria destaca os destinos turísticos com maior número de buscas por passagens aéreas para as férias de julho, com a variação de posições no ranking em relação a julho do ano passado. Destaques para Lisboa (líder pelo segundo ano seguido), São Paulo, Santiago, Fortaleza, Miami, Orlando, Rio, Recife, Buenos Aires e Nova Iorque.
Na terceira categoria traz algumas sugestões de destinos baratos para quem está com um orçamento mais restrito, mas não quer deixar de viajar no próximo trimestre. Puxa a lista Curitiba, Rio de Janeiro e Florianópolis. Um detalhe positivo para nós, Goiânia parece na lista, em 6º lugar – apontando setembro como o mês mais barato no trimestre para voar para nossa capital. É preciso focar e envolver mais o turismo na plataforma de negócios de Goiás e de Goiânia.
Temos bons operadores e gestores, entretanto é preciso integrar o modelo de negócio e desenhar uma estratégia conjunta para a capital e suas cidades-polo no interior para que sejam colocadas como opção no grande ‘menu’ do turismo nacional. É uma indústria que movimenta cidades pelo mundo e precisamos avançar.