O Brasil ainda vai passar décadas no dilema matéria-prima em abundância e infraestrutura capenga. Nada diferente do que se observou no País há vários séculos, com o agravante de ter o mundo evoluído, com uma transformação tecnológica e reformulação no processo de transportar e transformar prevalecendo. Ainda estamos algumas décadas atrasados. China, Índia, Tigres Asiáticos, entre outros, redescobriram sua forma de pensar a economia e agregar valor, enquanto o Brasil, usa o modelo antigo de sufocar produtores e exportar in natura – com o custo fora de qualquer realidade.
Nossa balança comercial é sustentada por produtos que tem peso excessivo em todas frente, mas o logístico é o mais danoso. O País se avizinha de um colapso logístico, que em 2018 deu mostras de quanto está por um fio, e, não se assustem, nos próximos 24 meses, parar de novo.
Para o empresário exportador-importador, fica a lição do ano passado. Pensar em soluções próprias e alternativas, construir um modelo menos dependente de apenas um modal de transporte, e desenvolver políticas internas na empresa para caso de um “colapso logístico”.
De fato, não estamos longe de um novo repique logístico.