Apesar da alta, Goiânia mantém inflação abaixo do índice nacional em 2020

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Preços dos alimentos pressionaram a inflação em 2020 (Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)

Em Goiânia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro ficou em 1,22%, segunda maior alta do ano após a alta de 1,41% em novembro. Com isso, o índice acumula, na capital goiana, variação de 4,33%, semelhante ao acumulado de 2019 (4,37%).

Entretanto, apesar da alta do índice, em dezembro, o IPCA no país teve variação acumulada de 4,52%, acima dos 4,31% registrados em 2019, o que coloca a capital goiana abaixo da média nacional. A inflação brasileira foi influenciada principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas, que apresentou a maior variação (14,09%) e o maior impacto (2,73 pontos percentuais) no acumulado do ano. Dados foram divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o índice do ano ficou acima do centro meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 4,0%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação foi de 4,31%.

Confira abaixo a variação acumulada (%) no Brasil, capitais e regiões metropolitanas, em dezembro de 2020:

Resultados por grupo em Goiânia

A alta inflacionária em Goiânia foi pressionada novamente pelo aumento dos preços no grupo Alimentação e bebidas, que no mês de dezembro atingiu alta de 1,67%. O grupo, que já tinha apresentado superalta em novembro (3,88%), acumula variação de 15,39% em 2020, sendo o maior acumulado desde 2002 (23,23%).

No grupo, as maiores altas do ano (acumulado de 2020) vieram do óleo de soja (85,18%), arroz (79,09%), açúcar cristal (43,48%), carne de porco (29,69%) e leite longa vida (22,65%). As carnes, de um modo geral, subiram 17,78% em 2020, repetindo mais uma superalta anual nos preços (em 2019 o aumento foi de 39,73%). Outro subitem importante na cesta de compra dos goianienses é o feijão-carioca, que subiu 12,59% em 2020.

Além disso, houve altas significativas nos grupos de Habitação (5,40%), Artigos de residência (3,26%), Despesas pessoais (2,66%), Comunicação (2,47%), Transportes (1,85%), Vestuário (0,55%) e Saúde e cuidados pessoais (0,53%).

O único grupo que apresentou queda no acumulado de 2020 foi Educação (-5,29%).

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