Em Goiás, o setor de serviços continua sendo destaque na geração de emprego. Embora tenha ficado em terceiro lugar no saldo de criação de vagas entre julho e junho, segue como maior gerador de postos de trabalho na comparação com o acumulado do ano (10.549 vagas) e nos últimos 12 meses (13.958 vagas).
Nacionalmente, o setor de serviços apresentou o segundo maior saldo de julho/2019. Foram registradas 565.533 admissões e 556.585 desligamentos, implicando saldo de 8.948 postos de trabalho e crescimento de +0,05% sobre o mês anterior. Três dos seis subsetores de serviços apresentaram saldo positivo, são eles: “Comercialização e Administração de Imóveis” (+17.201 postos); “Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (+3.648 postos)”, e “Instituições de crédito, seguros e capitalização” (+1.040 postos).
Em Goiás, os subsetores de “Comercialização e Administração de Imóveis” e “Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários” também registraram bom desempenho na geração de empregos, com um saldo positivo, respectivamente, de 331 e 133 vagas. Em âmbito estadual, dos seis subsetores de serviço, o transporte e comunicação foi o que registrou maior número de vagas, com 352 oportunidades criadas. Também em âmbito estadual, os serviços registram o maior saldo positivo, entre os oitos setores pesquisados, tanto no acumulado do ano (10.549 vagas), quanto nos últimos 12 meses (13.958).
Em Goiânia, por exemplo, há a expectativa de que se abram para este segundo semestre mais de 350 vagas diretas para funções na área de assistência à saúde, com o início até o fim do ano das operações do Órion Hospital, unidade hospitalar de alta complexidade que faz parte do Órion Business & Health Complex. De acordo com um dos sócios do empreendimento, Frank Guimarães, essas 350 vagas diretas irão gerar outras 1.050 indiretas, além da implantação de clínicas, consultórios e laboratórios que começaram a se instalar na torre principal do complexo imobiliário, que tem os serviços na área de saúde e bem-estar como foco. “Além do hospital de alta complexidade, que será gerido pelo Albert Einstein de São Paulo, e da torre de clínicas, temos também um hotel e um shopping que já estão em funcionamento e que também terão os serviços de saúde como foco”, pontua.
Frank explica ainda que ao longo de quatro anos serão cerca de 1.200 vagas diretas a serem geradas pelo hospital e outras 3 mil indiretas. Além disso, serão criadas mais outras 3 mil vagas diretas no complexo referentes às empresas que ali estão se instalando. “Teremos também um corpo clínico aberto com mais de 2.000 médicos que estão sendo cadastrados”, destaca o executivo.
Imóveis
Entre as capitais brasileiras mais procuradas para compra de imóveis como investimento, Goiânia também traz muitas oportunidades de trabalho para profissionais que atuam na venda ou administração de imóveis (especialmente locação).
De acordo com o coordenador comercial da QS Imóveis, Pedro Queiroz, a empresa que tem 5 anos de atuação no mercado imobiliário da capital goiana pretende ampliar, no mínimo, em seis o número de colaboradores de sua equipe administrativa, contratando especialmente para os departamentos de marketing, compras e financeiro. “Essas contratações serão feitas até o fim do ano. Isso já é um reflexo no crescimento do número de contratos de vendas de imóveis que obtivemos nos últimos seis meses”, explica.
Segundo Pedro Queiroz, em Goiânia tem crescido o número de pessoas que compram imóveis como investimento, o que representa um potencial mercado para empresas como a QS Imóveis, que também atua com locação. “Nós mesmos, que somos uma empresa subsidiária da Queiroz Silveira Incorporações, temos o QS Life, um empreendimento misto com 107 salas clínicas e 120 apartamentos residenciais, que está sendo construído no Setor Marista. Mais de 80% empreendimento está comercializado e grande parte dos compradores é de investidores, ou seja, que compram para locação”, diz o executivo ao destacar o potencial de atratividade que Goiânia tem para investidores imobiliários.
** Crédito da foto: Marcelo Casall/Agência Brasil