Um em cada dez empregos gerados no mundo está ligado às atividades turísticas. Investir em turismo é gerar empregos. Goiás precisa ampliar a infraestrutura de seus roteiros, fortalecer dando melhores condições à rede hoteleira, transporte e alimentação. Estas atividades ajudarão o País e o Estado a saírem desta grande recessão.
A expansão da isenção de exigência de visto para turistas dos EUA, Japão, Austrália e Canadá; a criação de Áreas Especiais de Interesse Turístico (AEITs) e a ampliação da conectividade aérea no país não só expandirão os mercados doméstico e internacional, como também farão a atividade deslanchar.
É urgente repensar e reorganizar o setor para ajudar Goiás e o Brasil crescerem.
De acordo com o ICV-Tur, elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com dados da Cielo, os cinco principais grupos de atividades turísticas faturaram, em abril de 2019, R$ 18 bilhões, sendo os maiores responsáveis alimentação (R$ 9,4 bilhões) e transporte de passageiros (R$ 4,8 bilhões). E, segundo o mesmo estudo, o faturamento anual das atividades de turismo soma um total de R$ 221 bilhões, sendo o setor de alimentação o mais expressivo, com R$ 118 bilhões (53% do total). O Sudeste é a região que concentra o maior faturamento: R$ 134 bilhões. Em seguida, figuram a região Sul, com R$ 36 bilhões; o Nordeste, com R$ 26 bilhões; Centro-Oeste com R$ 15 bilhões; e Norte, com R$ 7 bilhões.
O bom desempenho do turismo reflete também na empregabilidade. Os serviços turísticos utilizam de muita mão de obra e, consequentemente, geram muitos postos de trabalho. Segundo dados da CNC, o setor empregou em abril de 2019, formalmente, 2.935.043 trabalhadores, distribuídos da seguinte maneira: hospedagem e alimentação (1.929.791; 66% do total); transporte de passageiros (859.974; 29%); cultura e lazer (74.600; 3%) e agentes de viagem (70.678; 2%). Em abril de 2019, estas atividades criaram 3.714 novos empregos. Atualmente, o turismo brasileiro representa 8% do emprego formal.