O que faz sentido para você?

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O que te sustenta? O que te faz querer sempre evoluir como pessoa? O que te inspira a viver? O que te faz acordar todos os dias para ir ao trabalho, seja ele em casa ou fora, e ou para frequentar um banco de escola?

No início do desafio que eu me propus, em cumprimento a razão de aqui estar, e lá já se foram 13 anos, precisei realizar uma guinada na direção do tradicional departamento de recursos humanos que mantínhamos, o qual mais se assemelhava a uma grande ouvidoria dessas que conhecemos, ou seja, que ouvem, mas, não dão solução para nada.

Me lembro como se fosse hoje, usando a metáfora do Tamagotchi, para aqueles que não conhecem, um “bichinho virtual” japonês que havia sido febre entre os jovens nos idos anos 90, para ilustrar à jovem talento que eu havia escolhido para realizar a travessia comigo qual seria nosso desfio.

Esse “bichinho virtual”, assim como as pessoas, o ser humano, exige cuidado e atenção, caso contrário essas pessoas iriam apitar e “morrer”.

Passados todos esses anos cuidando e dando atenção aos nossos colaboradores para mantê-los vivos, tentando fazer deles pessoas melhores, a curva da satisfação, estabelecida pelas nossas pesquisas periódicas, estava fechando, apontava para baixo, o que nos levou a tentar entender os motivos para melhor tratar o problema.

Para estabelecermos a cura, montamos um Squad composto por pessoas de diferentes áreas, cujo objetivo era o de atuar na melhoria do nosso índice Felicidade Interna Bruta – FIB, aplicando o medicamento que fosse necessário.

Esse Squad propôs a alta liderança, um desafio: deveríamos medicar nossos pacientes com o remédio que achássemos adequado, devendo conter a bula desse medicamento, as indicações, as contraindicações e os efeitos colaterais.

O remédio que prescrevi não foi (e não é) um antibiótico que trata o problema e não trata a sua causa. Era uma receita homeopática, um medicamento que nos exige paciência, persistência e crença no resultado duradouro.

Remédio: Propósito.

Indicações: indicado para tornar qualquer trabalho fonte de alegria, prazer e realização; indicado para preencher o vazio que você sente por dentro, mesmo quando você conquista um objetivo que julgava importante; indicado para tornar duradoura a felicidade momentânea, eliminar o stress e curar a depressão.

Contraindicações: contraindicado para aqueles que não pretendem deixar um legado, para aqueles que creem no “cada um por si”, para aqueles com intolerância ao próximo.

Efeitos colaterais: causa sensação duradoura de êxtase; aumenta a colaboração e o compartilhamento, a benevolência para com todos, a indulgência para as imperfeições dos outros e o perdão das ofensas. Conduz à espiritualidade.

Segundo Martin Seligman: “ter propósito é o caminho para a felicidade duradoura”.

Aqui, onde trabalho, temos procurado fazer com que nossos colaboradores encontrem o sentido das suas existências. É essencial que o propósito delas esteja em sintonia com o propósito da nossa organização.

Nosso desafio é o de fazer dos nossos colaboradores pessoas melhores do que quando elas aqui chegaram (chegam).
E você, o que faz sentido para você?

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