Investir em tecnologia é a visão da SSA para superar a crise do coronavírus, afirma José Garrote

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A pandemia da Covid-19 quebrou paradigmas do setor produtivo, impôs desafios impensáveis até poucos meses atrás e a reação a esta mudança radical de cenário exige das empresas muitos investimentos em tecnologia e planejamento rigoroso. Esta é a avaliação do CEO da São Salvador Alimentos, José Garrote, debatida durante conferências com empresários e investidores realizadas esta semana.

“Investir em tecnologia é a nossa visão na SSA. Temos ferramentas para oferecer mais condições para os colaboradores ganharem em produtividade e eficiência e estamos sempre buscando novas tecnologias para agregar. O que a pandemia da Covid-19 traz de positivo é estimular mais investimentos em tecnologia e a busca por utilizar essas ferramentas de forma a gerar mais eficiência”, afirmou o empresário durante live promovida na última quinta-feira (30) pela Sankhya, uma das maiores empresas do País na área de gestão de negócios e soluções integradas de gestão corporativa. Participaram do debate on-line lideranças da agroindústria de diversos estados.

Sobre as perspectivas de mercado para a SSA diante do cenário de pandemia, Garrote mostra otimismo e lembra que o frango tem diferenciais competitivos com relação às demais proteínas animais. “A cadeia do frango é mais organizada, da genética ao produto final na mesa das famílias. O mix de produtos é muito grande, existem várias formas de processar e embalar a carne. O frango é a proteína mais barata depois dos ovos. Outra vantagem é que não enfrenta restrições religiosas, como os suínos para muçulmanos e os bovinos na Índia. Além disto, é uma proteína saudável e um alimento extremamente seguro. Esses fatores nos ajudam a estar muito bem posicionados e compensa a enorme complexidade da nossa cadeia produtiva”, explicou Garrote.

Durante live promovida pelo Lide Goiás na quarta-feira (29), que contou com a participação do sócio-diretor da XP Investimentos, Rafael Furlanetti e o presidente do Grupo Caramuru, Alberto Borges, o CEO da SSA disse que, embora a pandemia seja a crise mais imprevisível e complexa que a empresa já enfrentou, turbulências recentes, como a gripe aviária em 2005 e a greve dos caminhoneiros em 2018 aceleraram mudanças na empresa que a prepararam para atravessar momentos difíceis. “A pior crise que enfrentamos até agora foi a gripe aviária. Tivemos grandes perdas. A que mais nos ensinou foi a greve dos caminhoneiros. Naquela situação anotamos todos nossos pontos fracos e estruturamos um plano para contornar essas deficiências, com ações de médio e longo prazo. A SSA hoje está muito mais preparada para eventualidades do que naquela época”, disse.

Garrote acredita que essas medidas proporcionaram uma ação mais rápida da SSA na provisão de insumos e na adoção de medidas de contenção do novo coronavírus em suas plantas industriais. “Ainda não tivemos nenhum caso de Covid-19 entre nossos colaboradores, certamente parte disto é devido às medidas que adotamos antes da epidemia chegar em Goiás. Começamos com 61 medidas e agora já passam de 80, obedecendo a um rigoroso plano de contingência. Cuidar dos nossos colaboradores é nossa prioridade neste momento”.

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