A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) divulgou, nesta quinta-feira (22), o Índice de Confiança do Empresário Industrial para o mês de agosto. Os resultados mostram que a confiança empresarial reduziu na comparação com o mês anterior, fechando o oitavo mês do ano em 59,2 pontos, 2,3 abaixo do registrado em julho.
Na avaliação da assessora econômica da Fieg, Januária Guedes, o ano tem sido marcado por oscilações no ICEI, mas ainda assim os resultados mostram que os empresários goianos seguem confiantes, uma vez que o índice se mantém acima dos 50 pontos.
“As frequentes oscilações observadas no ICEI têm acompanhado o cenário político. No geral, os empresários têm mantido a confiança, porém atentos às decisões do governo e na expectativa de uma política econômica que incentive o crescimento da atividade produtiva”, avalia a economista. O resultado atual está 3,1 pontos acima do registrado em agosto de 2018, período marcado pelas incertezas do processo eleitoral.
As empresas de grande porte seguem com os melhores índices, com 61,8 pontos, indicando aumento de 4,7 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém com queda de 2,6 pontos comparado a julho/19. As pequenas empresas foram as que mais sentiram a queda na comparação com o mês imediatamente anterior, recuando 5,1 pontos. Entretanto, quando comparado a agosto do ano anterior, o aumento foi de 1,4 pontos.
Quanto aos componentes do ICEI, o Indicador de Expectativas – que mede as perspectivas para os próximos seis meses – caiu na comparação com julho/19, mas aumentou na comparação com agosto/18, ficando em 63,8 pontos. “O indicador se mantém consolidado acima dos 60 pontos desde o final do ano passado, sinalizando expectativas positivas dos empresários goianos com relação ao futuro próximo”, observa Januária Guedes.
Comportamento similar apresentou o Indicador de Condições, que mede as condições atuais comparadas com os últimos seis meses. O índice caiu na comparação com o mês anterior, mas aumentou com relação a agosto do ano passado. Atualmente, o indicador está em 50,1 pontos, próximo da linha divisória entre piora e melhora das condições correntes de negócios, de acordo com a metodologia da pesquisa.