Salas em prédios corporativos ganham a preferência frente a lojas de rua

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Só no ano passado em Goiânia e Aparecida de Goiânia, duas das principais cidades da região metropolitana, foram abertas 8.959 novas empresas das mais variadas atividades econômicas. A quantidade representa quase a metade do total de companhias abertas em todo Estado, conforme dados da Junta Comercial, que foi de 20.644. Grande parte dessas empresas recém-abertas nessas cidades e também as que já funcionam há mais tempo não precisam mais das tradicionais lojas de rua para funcionar. Por razões de comodidade, segurança e modernidade, as salas comerciais em prédios estão ganhando mais espaço do que os chamados estabelecimentos de porta de rua.

“Cada vez mais as clínicas médicas e de exames, consultórios odontológicos, escritórios de advocacia, de contabilidade, estão migrando para prédios corporativos”, observa o gerente de locação da URBS Imobiliária, Marcell Abranches. Segundo ele, as lojas voltadas para rua estão mais restritas àqueles negócios que trabalham com fluxo bem maior de pessoas e precisam de espaços para exposição de produtos ou para abrigar equipamentos de grande porte.

Com isso, o mercado de salas comerciais está registrando aquecimento, tanto para a locação, quanto para venda, agindo na diminuição dos estoques desse tipo de imóvel. Com poucos lançamentos, os preços dos imóveis comerciais se estabilizaram nos últimos anos e se tornaram atualmente uma grande oportunidade para compradores diretos ou investidores.

De acordo com o especialista imobiliário e gerente comercial da Elmo Incorporações, Sócrates Diniz, há hoje uma equiparação entre o preço do aluguel e o valor da prestação em caso de compra. “Com esse diferencial, muitos profissionais autônomos e empreendedores estão preferindo adquirir um imóvel, deixa de ser um custo para se tornar para fazer um investimento, já que o patrimônio que será dele”.

As vendas das salas comerciais representaram 6,2% da comercialização de todas as unidades em lançamento até março de 2019 em Goiânia e Aparecida, segundo dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Goiás (Ademi-GO). O percentual pode parecer pequeno, mas ficou atrás apenas das unidades residenciais de dois e três quartos que são, historicamente, as que respondem pela maior quantidade de vendas em Goiânia.

Seguindo essa tendência de preferência pelas salas comerciais, o contador Danilo Cabrini decidiu transferir a sede do seu escritório, que funcionava no Jardim Atlântico, em Goiânia, para uma sala comercial num prédio na Av. Rio Verde. “Optei por esse modelo de sala comercial para ter mais infraestrutura de trabalho e oferecer mais conforto para os meus clientes. Hoje, no prédio onde estou, tenho estacionamento, segurança e ainda colaboro para que ele [o cliente] resolva outras pendências, pois estou em frente ao Buriti Shopping, onde há um comércio intenso, vários serviços bancários e o Vapt-Vupt”, explica o contador que depois de cinco anos atendendo em loja de rua no Jardim Atlântico, buscou outra configuração de imóvel comercial e hoje atende em duas salas no E-Business Rio Verde, localizado na Avenida Rio Verde.

Segundo o contador, o valor do aluguel que paga hoje praticamente se equipara ao que pagava no imóvel anterior e vê a mudança como assertiva para o negócio. “Hoje não pago um aluguel tão alto, se considerado o preço de mercado, e ainda tenho a vantagem de comprar o imóvel com facilidade no futuro, caso eu queira”, explica Danilo que fez um contrato de locação com possibilidade de reversão do valor pago para compra. O contador vê a mudança como uma oportunidade para aumentar a visibilidade e projeta novos clientes para sua empresa.

Oportunidade

De acordo com Sócrates Diniz, o perfil de compradores de salas comerciais, além dos investidores em imóveis, são pequenos e médios empreendedores, cujo número tende a aumentar com o desemprego e as mudanças na legislação trabalhista, e profissionais liberais. “No E-Business Rio Verde, por exemplo, muitas salas vendidas foram para profissionais liberais e autônomos como médicos, dentistas, psicólogos, psiquiatras e também, contadores, representantes comerciais, profissionais da Tecnologia da Informação e advogados”, disse ele.

Estrategicamente localizado e com infraestrutura completa e alta tecnologia, o E-Business Rio Verde se destaca em meio a comércio denso e uma das vias mais movimentadas de Aparecida de Goiânia. Imponente e inovadora, sua fachada é inovadora e conta com segurança patrimonial. É um empreendimento comercial de alto padrão que eleva o status das empresas que nele se encontram.

Foto: Decorado E-Business Rio Verde (Divulgação)

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