GO: Após três quedas seguidas, desemprego se estabiliza em 8,9%

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(Foto: Agência Brasil)

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação em Goiás foi de 8,9% no primeiro trimestre de 2022. O resultado indica estabilidade em relação ao trimestre anterior (8,7%), que havia tido a terceira queda seguida. Assim, Goiás inicia o ano com taxa 4,0 pontos percentuais menor do que quando iniciou 2021 (13,9%).

Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 343 mil pessoas, com alta de 12 mil em relação ao trimestre anterior (332 mil pessoas), mas dentro de uma margem de estabilidade. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (505 mil pessoas), houve redução de 162 mil pessoas desocupadas.

A pesquisa averiguou que Goiás possuía 3,9 milhões de pessoas na força de trabalho no primeiro trimestre do ano corrente, aumento de 2,1% (79 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.

Resultado nacional

A taxa de desemprego ficou estável em 26 das 27 unidades da federação no 1º trimestre, na comparação com os 3 últimos meses de 2021, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores taxas de desemprego foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%) e as menores, de Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).

Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 11,1% no 1º trimestre de 2022, mostrando estabilidade frente ao 4º trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 12 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.

Veja abaixo a taxa por estado:

  • Bahia: 17,6%
  • Pernambuco:17%
  • Rio de Janeiro: 14,9%
  • Sergipe: 14,9%
  • Acre: 14,8%
  • Paraíba: 14,3%
  • Alagoas: 14,2%
  • Amapá: 14,2%
  • Rio Grande do Norte: 14,1%
  • Amazonas: 13%
  • Maranhão: 12,9%
  • Distrito Federal: 12,6%
  • Piauí: 12,3%
  • Pará: 12,2%
  • Brasil: 11,1%
  • Ceará: 11%
  • São Paulo: 10,8%
  • Minas Gerais: 9,3%
  • Tocantins: 9,3%
  • Espírito Santo: 9,2%
  • Goiás: 8,9%
  • Roraima: 8,8%
  • Rio Grande do Sul: 7,5%
  • Rondônia: 6,9%
  • Paraná: 6,8%
  • Mato Grosso do Sul: 6,5%
  • Mato Grosso: 5,3%
  • Santa Catarina: 4,5%

Segundo o IBGE, todas as grandes regiões tiveram taxas de desocupação estáveis na comparação com o último trimestre do ano passado, sendo que o Nordeste (14,9%) se manteve com o maior índice ao longo de todos os trimestres analisados. Já a região Sul teve a menor, 6,5%.

Outros destaques

  • A taxa de desemprego foi de 9,1% para os homens e de 13,7% para as mulheres; ou seja, a desocupação das mulheres é 50,5% maior que a dos homens;
  • Para brancos (8,9%), a taxa ficou abaixo da média nacional (11,1%), enquanto que para pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima;
  • desemprego por faixas de idade ficou estável. As taxas mais elevadas são para jovens de 18 a 24 anos (22,8%) e de 14 a 17 anos (36,4%). Para os grupos de 25 a 39 anos (10,2%), 40 a 59 anos (7,1%) e o de 60 anos ou mais (4,3%), desemprego ficou abaixo da taxa nacional (11,1%);
  • Taxa para as pessoas com ensino médio incompleto (18,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis. Para as pessoas com nível superior incompleto, 11,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,6%);
  • taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

Com informações Agência IBGE e G1

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