A aceleração digital foi melhor percebida na pandemia, mas com o retorno presencial, a tecnologia segue protagonista. Mas afinal, como a escola do futuro deve atuar tornando as aulas cada vez mais atrativas e eficazes na assimilação do conhecimento? As novas tecnologias têm mudado diversos padrões e com a educação não é diferente. Neste cenário, smartphones, computadores, softwares, jogos eletrônicos e outras ferramentas tecnológicas passaram a integrar o ambiente de salas de aula, proporcionando mais troca e conhecimento no ambiente escolar.
Uma pesquisa Changing Childhood Project, divulgada pelo Unicef e a Gallup em 2021, mostrou que adolescentes e jovens são mais propensos a usar a internet todos os dias, em comparação com os adultos. No Brasil, 91% dos adolescentes e jovens dizem acessar a rede diariamente. As diferenças ainda vão além. De acordo com o estudo, em meio a busca de informação, os cenários também tem grande contraste entre as gerações, sendo que entre jovens de 15 a 24 anos, 69% responderam que usam fontes digitais (mídias sociais e notícias online) na busca pela informação, contra 25% que buscam em fontes tradicionais (rádio, TV, jornais, família e amigos).
O diretor administrativo do Colégio Simbios, Adriano Medeiros, explica que na prática essa transformação digital veio em forma de desafio. Ele explica que a mudança de cultura foi gigantesca, tendo em vista que hoje, as redes sociais podem inclusive ditar as ações de uma geração.
“Antes percebíamos o desejo dos alunos por profissões tradicionais, mas hoje, já enxergamos outros cenários, com carreiras que sequer existiam anos atrás”, explica. O diretor ainda comenta que os desafios foram ainda maiores para os professores, pois além de estarem sempre atentos às mudanças, precisam contextualizá-las dentro de sala de aula.
“Somente o quadro não funciona mais e além das aulas teóricas, que seguem sendo importantes, os professores investem em recursos tecnológicos que estimulam a participação, aprendizagem e a melhor forma de compreensão de como determinado conteúdo se desdobra na prática. E assim seguimos o nosso compromisso de entregar um aprendizado definitivo”, explica o diretor.
Como exemplo, o Colégio Simbios não permitia o uso de celular em sala de aula. Porém, algumas ações foram revistas. “Éramos uma escola muito tradicional e até diria conservadora, mas em 2018, começamos com uma ruptura para um processo de digitalização. Por que não investir na tecnologia como aliada? Buscamos inovar sem perder a nossa essência e enxergando o comportamento dos nossos alunos. As mudanças aconteceram desde a estrutura física até o uso da tecnologia”, ressalta.
Lidando com uma geração de nativos digitais é cada vez mais desafiador para o educador conseguir reter a atenção e o interesse do público jovem, em um mundo tão conectado.
“Seguimos acompanhando essa evolução e na mesma página dos nossos alunos. Não podemos ser uma escola do século 19, enquanto a mente dos estudantes está em sintonia com o século 21. Isso quer dizer que o ensino e a evolução do aprendizado acontecem em tempo real. Hoje, a necessidade e demanda desses alunos é diferente”, ressalta Adriano.
Tecnologia no ambiente escolar
Em sala de aula os alunos veem sobre a cultura maker, têm aulas de robótica, fazem atividades navegando nas mídias digitais e até na produção de podcasts. Essa evolução constante auxiliou durante a pandemia e na retomada das aulas presenciais. “Paralelo a isso, em 2018, também começamos a utilizar muito as ferramentas do Google For Education, que hoje se transformou no Google Workspace e isso acabou nos ajudando muito na pandemia porque já tínhamos alunos e professores treinados para a ferramenta digital”, aponta.
Porém, para que o uso de tecnologia seja saudável dentro e fora da sala de aula, é preciso cautela e preparo. “Investimos sempre em campanhas internas mostrando para o estudante que o celular não é apenas fonte de entretenimento, mas também de conteúdo. Outra parte que é trabalhada a partir do mesmo critério é o foco nas aulas, mas nesse caso se dá tanto por parte da escola quanto dos pais, apoiando e orientando para uma melhor concentração seja em aula presencial ou online”, finaliza.
Sobre o Simbios
Com uma proposta educacional embasada na longa experiência de seus fundadores em sala de aula – Carla Borges, Valdir Faria, Walfredo Pereira e Adriano Medeiros – o Colégio Simbios foi fundado em 2011, em Goiânia. Hoje é referência no mercado pelo ensino de qualidade e pelos excelentes resultados em exames pré-vestibulares. Atestando a afirmação, está entre as instituições com as mais altas pontuações de aprovação no Centro-Oeste.
O projeto pedagógico adotado prevê uma educação transformadora, o desenvolvimento de competências socioemocionais, bem como habilidades de relacionamento, autocontrole e responsabilidade na tomada de decisões. Entre os diferenciais, também está o Programa de Inteligência Emocional, destinado ao Ensino Médio, que oferece métodos de estudos e de planejamento, técnicas de relaxamento e meditação e o LIV, para o Ensino Fundamental, que auxilia o desenvolvimento da Inteligência Emocional a partir da criação de um pilar socioemocional.
Em 2022, a marca amplia sua atuação proporcionando um ciclo de formação ainda mais completo através do Colégio Simbios Young, destinado à Educação Infantil e Ensino Fundamental. Essa unidade é administrada pelos sócios Carla Borges, Valdir Faria e Adriano Medeiros. O complexo de educação dirigido ao Ensino Médio segue localizado na Rua Orestes Ribeiro, 749, St Bueno, enquanto a nova unidade fica na Avenida T15, nº 1771, Setor Bueno, ambos em Goiânia.
Endereço das unidades:
Colégio Simbios Young – Educação Infantil e Ensino Fundamental:
Av T15, n 1771, Setor Bueno – Goiânia
Telefone: 62 99850-4794
Colégio Simbios – Ensino Médio
Rua Orestes Ribeiro, 749, St Bueno
Telefone: (62) 3921-6400 | (62) 3997-9550