Atendimento remoto auxilia produtores a agilizar colheita e plantio da safrinha

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Sala da Central de Atendimento Pivot (Divulgação)

A produção total de grãos em Goiás deve aumentar 21,1% na safra 2021/2022, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os produtores que plantaram a soja precoce já estão colhendo os grãos e correndo contra o tempo para finalizar o plantio da safrinha, cujas previsões climáticas favoráveis encerram em 28 de janeiro. Para driblar os imprevistos, eles têm utilizado recursos como o de assistência técnica remota quando suas máquinas necessitam de reparo.

Na Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação, concessionária Case IH que atende parte de Goiás e Minas Gerais, a assistência técnica remota recebeu o triplo de chamados neste mês para solucionar problemas das máquinas e implementos. O serviço foi criado ano passado para otimizar os atendimentos.

“Em 90% dos chamados, conseguimos resolver apenas com a orientação à distância, reduzindo o tempo de máquina parada”, explica o gerente de agricultura de precisão da concessionária, José Henrique Gross, responsável pela Central de Atendimento Pivot (CAP).

Para atender o alto fluxo durante a colheita, o serviço entrou em regime de plantão, de domingo a domingo, das 7h às 19h. 

Na Central, acessada através de chamada por Whatsapp, é possível ter o diagnóstico e solucionar problemas no maquinário, agendar manutenções periódicas, receber relatórios avançados de produtividade e monitoramento preventivo. Imagens de satélite; dispositivos como o módulo de telemetria onde conseguem captar as informações referentes ao consumo de combustível, produtividade, horas trabalhadas e códigos de erro; além de informações meteorológicas auxiliam a equipe no atendimento, que se torna ainda mais eficiente quando a máquina é monitorada por satélite. “Nessas situações, a gente percebe algum problema antes mesmo que o produtor e já entra em contato para a correção”, explica Henrique. 

Sem desperdício de tempo

O produtor rural e prestador de serviço, Wagner Ribeiro Souza e Silva, tem uma propriedade no município de Indiara (GO), distante 99 km da capital, e se beneficiou dos serviços da Central. Quando foi iniciar a colheita, na segunda quinzena de janeiro, a colheitadeira não estava dando partida. “Liguei na CAP e tivemos uma orientação do técnico, resolvendo o problema no mesmo momento”, contou.

José Henrique Gross explica que, antes de o serviço começar a funcionar, em 2020, o produtor precisava aguardar o técnico ir até à propriedade rural para fazer o diagnóstico, buscar as peças e retornar para o conserto.

“Agora, a presença do técnico somente é necessária em 10% das ocorrências, e ele já sai com o diagnóstico e as peças para resolver em uma só visita”, compara. Desde que foi implantado, a redução de tempo de máquina parada diminuiu 80%.

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