Índice de automação do agro brasileiro sobe 12,5% desde 2019

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Ainda assim, setor precisaria subir 82 pontos de 100 para atingir nível máximo (Foto: Shutterstock)

O Índice Agrotech, que mede o nível de automação do agronegócio brasileiro, teve um aumento de 12,5% entre 2019 e 2021, segundo divulgação da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

Em outras palavras, a agropecuária brasileira precisaria evoluir 82 pontos de um total de 100 para atingir uma automação plena. Apenas no caso da agricultura, o índice cresceu de 0,19 para 0,21 no mesmo período. Já na pecuária, também subiu de 0,16 para 0,17.

Para chegar ao índice foram realizadas 370 entrevistas com os decisores e influenciadores na tomada de decisão sobre a aquisição de sistemas, maquinários e equipamentos de fazendas que realizam as atividades primárias de agricultura e pecuária.

Todos eles representam empresas do agronegócio de todos os portes e em todo território nacional.

“O principal objetivo é auxiliar na expansão do uso de tecnologias no setor do agronegócio brasileiro, com a possibilidade do aprimoramento de acordo com as necessidades identificadas”, explica o presidente da associação, João Carlos de Oliveira.

Automação

A partir do levantamento, tanto o questionário quanto o índice abarcaram três grandes eixos. O primeiro foi a gestão ambiental das fazendas como captação inteligente de água, estação meteorológica, formas de monitoramento de pragas e acesso à internet no campo.

O segundo focou no uso de sistemas de gestão, como é formado o gerenciamento das atividades das fazendas e como os sistemas e softwares são utilizados.

Já o terceiro avaliou a adoção de equipamentos e soluções automatizadas para cada etapa do processo produtivo. Essa avaliação buscou entender a quantidade de equipamentos por fazendas e a proporção desses equipamentos que são automatizados monitoram ou coletam dados e integram dados com sistemas de gestão da fazenda.

Para cada item é considerada uma pontuação, que resulta em um número índice variável entre 0 (zero) e 1 (um), onde 0 é a ausência de qualquer equipamento, sistema ou maquinário e 1 é a digitalização plena dos processos.

A principal meta do índice, criado com com apoio da H2R Pesquisas, é informar ao ecossistema do agronegócio o cenário atual de automação e digitalização dos processos de produção da agricultura e pecuária no Brasil.

Com informações AgEvolution

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