Segundo a Produção Pecuária Municipal (PPM), divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o efetivo de bovinos goiano, em 31 de dezembro de 2020 foi estimado em 23,6 milhões de cabeças, com crescimento de 3,5% em relação a 2019.

Desta maneira, o Estado mantém a segunda colocação em efetivo de bovinos no país, conquistada em 2017 após ultrapassar Minas Gerais. Goiás tem participação de 10,8% no efetivo nacional de bovinos, ficando atrás apenas do estado do Mato Grosso (15%). O Brasil, com 218,2 milhões de cabeças, teve aumento de aproximadamente 1,5% do efetivo em relação ao ano anterior.

Nova Crixás, o representante goiano nos 15 municípios com os maiores efetivos, teve um aumento de 8,9% no o número de cabeças em 2020 (825,0 mil cabeças) em comparação a 2019 (757,3 mil cabeças). São Miguel do Araguaia também é destaque no cenário estadual quando o assunto é criação de bovinos. Segundo a PPM, o município também seguiu a tendência de crescimento no rebanho, apresentando um aumento de 6,9%
em relação ao efetivo de 2019 (573,8 mil cabeças) e se mantendo, assim, como segundo maior produtor em Goiás.

Em relação aos demais animais de grande porte, Goiás apresentou em 2020 o 11º maior rebanho de bubalinos, ainda que este tenha apresentado retração de 10,2% em relação a 2019. Adicionalmente, ficou com 7ª posição nacional em relação ao ranking dos efetivos de equinos, com 381,7 mil cabeças.

Animais de pequeno e médio porte

Mesmo com redução de aproximadamente 5,7% em relação ao rebanho de 2019, Rio Verde ocupa a segunda posição em efetivo de suínos no Brasil, atrás apenas de Toledo (PR). Goiás registrou queda de 3% no rebanho, mas Goiás também manteve sua colocação de sexto maior produtor no ranking nacional.

O município de Itaberaí possui o maior efetivo de galináceos em território goiano e o quarto maior em território nacional (13,1 milhões de galináceos). Rio Verde também é destaque quando o assunto são os galináceos. A cidade ocupa o oitavo lugar nacional, com 11,2 milhões de cabeças.

O peixe mais produzido na aquicultura de Goiás, a tilápia, registrou 9,2 mil toneladas produzidas no estado em 2020. O valor é 1,8% menor que o registrado no ano anterior (9,3 mil toneladas). O município de Niquelândia, maior produtor estadual, teve um aumento de 10% em sua produção passando de 2,0 mil toneladas produzidas em 2019 para 2,2 mil toneladas em 2020. Devido ao aumento na produção, o município goiano conseguiu subir uma posição no ranking nacional subindo da 32ª posição para a 31ª.

Ovos e leite

A produção nacional de ovos de galinha registrou 4,8 bilhões de dúzias em 2020, com crescimento de 3,5% em relação a 2019. Já a produção goiana se manteve estável frente a 2019, participando com 266,5 milhões de dúzias produzidas em 2020.

Leopoldo de Bulhões é o município goiano que mais produz ovos de galinha. Com 58,8 milhões de dúzias produzidas em 2020, o município ocupa a sétima colocação entre os maiores produtores. Inhumas, segundo maior produtor em território goiano, é o oitavo colocado a nível nacional.

Além disso, segundo a Produção Pecuária Municipal 2020, Goiás, com aproximadamente 3,2 bilhões de litros produzidos, apresentou 0,8% de aumento na produção de leite em relação ao ano anterior.

Desta maneira, o Estado permanece em quarto lugar na produção de leite do país. Orizona é destaque com 113 milhões de litros produzidos e ocupando a 9ª posição no ranking municipal nacional. Piracanjuba (13º) e Jataí(15º) também figuram entre os maiores municípios produtores de leite do Brasil.

Apesar de ser o quarto maior produtor de leite, Goiás possui o segundo maior número de vacas ordenhadas entre as UFs, com 1,87 milhão de cabeças ordenhadas. Isto indica um grau menor de produtividade de leite por animal. A produtividade animal tem relação com um manejo de melhor qualidade e um grau maior de tecnificação da produção leiteira.