Caramuru Alimentos prepara sua estreia na Bolsa de Valores

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Caramuru será a sexta empresa goiana a fazer IPO, depois da Jalles Machado, Boa Safra Sementes, LG lugar de gente, Laboratório Teuto e SSA Alimentos (Crédito da imagem: Grupo Caramuru/Reprodução)

O Grupo Caramuru, uma das maiores processadoras de grãos de controle brasileiro e dono da marca Sinhá, contratou os bancos XP, Bradesco BBI, Itaú BBA e UBS-BB para coordenar sua oferta pública inicial de ações (IPO).

De acordo com informações do Pipeline, novo site de negócios do Valor Econômico, a companhia já tem dois membros independentes no conselho de administração: o economista Gustavo Loyola e o especialista em energia Adriano Pires. A companhia iniciou sua aproximação com investidores ao final de 2020, ocasião em que emitiu Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

As indústrias em Goiás têm investido na entrada na Bolsa de Valores e, quando confirmar IPO, o Grupo Caramuru será a sexta goiana na B3. Já estão presentes Jalles Machado, Boa Safra Sementes, LG lugar de gente, Laboratório Teuto e SSA Alimentos.

Fundado em 1964 por Múcio de Souza Rezende, na cidade de Maringá, no Paraná, atualmente, o Grupo Caramuru é goiano, tem sede em Itumbiara, e pertence à família Borges de Souza. Quem comanda a companhia e tem a maior participação acionária é Alberto Borges de Souza, o mais novo de quatro irmãos.

Presente hoje nos estados de Goiás (Itumbiara, Ipameri e São Simão), Paraná (Apucarana), Mato Grosso (Sorriso), São Paulo (porto de Santos), Espírito Santo (Porto de Tubarão), Porto de Itaituba (Pará) e Porto de Santana (Amapá), o Grupo nos segmentos animal, industrial, produtos de consumo, commodities, biodiesel e logística.

Por meio de diversas linhas de produtos naturais à base de soja, milho, girassol e canola, o Caramuru atende consumidores de diversas regiões do Brasil. Além disso, é fornecedora de matéria-prima para fabricantes de biscoitos, massas, cervejarias, fabricantes de ração e até mineradoras. Nesses segmentos, utiliza bandeiras como Nekmil, Flocomil, Hi-Fiber, Cermil e Lécet.

Segundo material apresentado a investidores na distribuição de CRA, em 2019, o Grupo Caramuru apresentou receita líquida de R$ 4,2 bilhões, ante R$ 4 bi em 2018, e margem Ebitda de 4% – nos primeiros seis meses de 2020, estava em 6,19%.

Com informações do Pipeline/Valor Econômico

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