Comércio goiano cai novamente em novembro, diz IBGE

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Na comparação com o mesmo mês de 2019, vendas caíram 5,0% no Estado. Queda nas vendas em hiper e supermercados é principal responsável (Foto: Freepik)

Em novembro de 2020, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou queda de 1,0%, na série com ajuste sazonal, sendo o segundo resultado negativo consecutivo. Já em nível nacional, observou-se estabilidade, com variação de -0,1% na mesma base de comparação. Os dados são da  Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) referente ao mês de novembro de 2020, divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando comparados novembro de 2020 e novembro de 2019, observa-se recuo de 5,0% no volume de vendas do comércio varejista goiano, sendo a primeira queda após quatro crescimentos consecutivos. Em sentido oposto, o volume de vendas do varejo nacional aumentou 3,4% na mesma base de comparação.

O comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) registrou um recuo de 1,7% em novembro de 2020, quando comparado com outubro de 2020, na série com ajustes sazonais, sendo a primeira queda desde maio de 2020 nessa base de comparação. Em nível nacional, o volume de vendas do varejo ampliado avançou 0,6%, na mesma base de comparação, sendo o sétimo resultado positivo. Já quando comparado com novembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista goiano ampliado apresentou um recuo de 1,4%, enquanto em nível nacional observou-se avanço de 4,1% na mesma base de comparação.

Vendas em hipermercados e supermercados caíram 20,4% em novembro

O recuo no volume de vendas do varejo ampliado goiano de 5,0% em novembro de 2020, frente a novembro de 2019, pode ser explicado pois quatro das dez atividades pesquisadas tiveram quedas significativas na mesma base de comparação.

Os setores que apresentaram os maiores recuos foram os de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-19,7%), puxados principalmente pelos super e hipermercados (-20,4%). Além disso, o setor apresenta queda desde maio de 2020, com ligeira recuperação apenas em julho de 2020 (6,7%), e no ano já acumula um recuo de 2,8%.

Em seguida, vem o setor de Livros, jornais, revistas e papelaria (-19,6%), que atinge o nono mês seguido de queda e acumula -30,5% no ano de 2020. Com a terceira maior queda, vem o setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,7%), que registra primeira queda após três crescimentos seguidos. Por fim, o setor de combustíveis e lubrificantes (-6,2%), que vem caindo desde dezembro de 2019 e registra um acumulado de -9,1% no ano de 2020.

Já com relação aos setores que avançaram, destaca-se o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (20,2%); Material de Construção (16,7%) e Móveis e eletrodomésticos (9,2%).

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